ARTEMIS


DA-TI-LO-GRA-FAR! Você está me entendendo?

Tô eu aqui de novo, conversando com vocês pela milionésima vez, e vou continuar a dizer como vai ser (pelo menos eu acho, ou pretendo) esse blog.
Mas se gostaram da minha cara e do meu papo, vão ter de ir se acostumando, pois não sou de me reinventar para fazer o agrado de ninguém.
Quando pensei em escrever um blog, também pensei que talvez não desse conta da tarefa, pois apesar da minha vontade de me comunicar, sou uma pessoa só, tenho meu trabalho (só de meio turno, mas gosto dele o suficiente para ir além disso), meus dois filhos, duas cadelas, duas gatas e um gato.
Além disso, apesar da boa formação escolar, me considero algo próximo ao analfabeto digital (isso também é assunto para um outro dia), pois ainda venho da geração que “datilografava” (se não sabe o que é isso, procura meu filho!) e a transição à velocidade da luz para esse mundo inteiro disponível dentro da minha casa, ainda me pega muito na surpresa.
Sei que minha idade não é suficiente para justificar, mas, além disso, sou mulher, do interior, e minha família só teve condições para que tivéssemos a primeira TV preto e branco quando eu já tinha seis anos.
Quando contei sobre a TV para os meus filhos, uns quatro anos atrás, eles riram achando que eu estava de gozação. Eles não conseguiam entender que o mundo já tinha existido sem a televisão.
Corta, corta, corta a língua dessa mulher!!! No caso, os dedos.
Me esforçando para resumir: pedi ajuda ao meu filho adolescente para montar “o tal blog”. Com esse pedido, veio a idéia de que talvez alguns adolescentes também tivessem essa mesma necessidade que eu estava sentindo, então convidei meu filho para tentar criar algumas postagens adolescente, para aparecer de visita, de vez em quando, no blog.
Sem dúvida não deixei passar o fato de que tenho também uma representante do que, pelo menos eu, chamo de infância, e convidei também a minha filha de nove anos para fazer o mesmo do ponto de vista infantil.
Talvez eles gostassem da idéia, mas logo percebi que ela era furada.
Estudante por gosto e, poderia dizer, por profissão, fui ler tudo o que pude sobre blogs. Descobri aquilo que mais tenho aprendido sobre tudo na vida: que tudo o de que mais podemos ter certeza de saber é que não sabemos de nada.
Apavorante!
Como um outro mundo, ainda mais cheio de todas aquelas palavrinhas estranhas que a tecnologia e internet jogam sobre os meros mortais mais “atrasadinhos” diariamente.
Curiosa, metida, xereta, tudo isso eu sou. Então, precisava saber mais sobre aquilo meeesmo!! Participar, aprender e mais do que nunca, me comunicar com as pessoas que estavam por trás do monitor. Ainda que fosse para pagar uns micos, ou até uns macacos maiores.
Mas era muito claro que um blog podia se tornar algo muito mais amplo e complexo que a minha idéia simplista podia conceber. E por ser assim, não comportava a idéia de misturar opiniões de adultos, adolescentes e crianças, como se estes estivessem apenas dividindo uma página de papel.
Estou dizendo que devemos separar esses três mundos? NAAAÃÃOOO!!!! Sou pela união!
Apenas, percebi que um blog é uma coisa que funciona como uma espécie de casa. Com moradores, visitantes, cômodos, móveis, tarefas diárias e, claro, a relação entre todos esses componentes e, os que não cheguei a pensar, para citá-los.
Uma casa, com a mãe e os dois filhos. Um adolescente e outro criança. Eu gosto de comédia, e quero muito bom humor sempre presente em tudo que me cerca, mas acho que logo depois das confusões engraçadas, que é o dia a dia de uma família normal, viriam também as neuras e brigas, também normais. Mas ia acabar ficando cansativo.
Mas a ajuda, digamos técnica, acho que não posso desperdiçar. Não concordam?
Nova Geração que tenho em casa, por favor, me ajuda!!!!
E, se assim quiser, VOCÊ também!!
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