ARTEMIS



Já contei que tenho paixão pela leitura, e que costumo ler muito e com voracidade.
Mas, na realidade, minha fase de leitura e escrita por prazer ou com alguma pretensão realmente literária, se foi há algum tempo. Teve de ser suprimida pela necessidade mais dominante da leitura técnica, objetiva porém minuciosa.
Atualmente, venho aprendendo a ser uma leitora da WEB. E comecei esta nova atividade pelo caminho da indispensável (para quem trabalha com atividade de pesquisa)revisão de literatura científica.
A leitura por prazer, não que a científica também não seja interessante e até consiga ser "saborosa" dependendo da habilidade do autor, e da liberdade de que ele dispõe na execução do texto, permaneci mesmo fazendo tradicionalmente.
Costumo frequentar bibliotecas, comprar alguns livros e participar do gostoso sistema de empréstimo entre amigos que confiam muito uns nos outros. Pois, bem se sabe que livro emprestado dificilmente volta para casa.
Só recentemente comecei a ler contos, crônicas, críticas, opiniões, relatos, publicados na internet. Tenho encontrado um mundo maravilhosamente rico e amplo, com oferta de assuntos para todos os tipos de interesses.
Parece o paraíso!
Nas minhas andanças sem rumo e sem ordem pelas leituras desse mundo mágico, topei com este título O tênue limite entre a simpatia e a loucura
Foi identificação a primeira vista!
Fiquei aqui sentada, rindo sozinha. Pensava nas duas fases bem distintas da minha vida até então.
Primeiro, aquela em que sentia estar no lugar errado, que tinha vindo parar nesse planeta por engano. Quando era extremamente tímida e tudo parecia muito estranho nesse mundo.
Segundo, minha mudança radical, não que tenha conseguido me livrar da timidez, que me causou muitos problemas por seu efeito "engessante", mas decidi que não podia permanecer assim, e mudei o máximo que consegui.
Passei então a suspeitar que havia me tornado assim como a autora descreveu a si mesma, porem não sabia como explicá-lo.
Agora, consegui uma descrição daquilo que sinto ser, ás vezes. Ou, muitas vezes.
Isso também ajuda a explicar porque acabei aqui, escrevendo um blog. Se alguém se der ao trabalho de procurar, vai verificar, em posts anteriores, que estou à procura de comunicação com meus semelhantes (não necessariamente só eles), outros que estejam beirando essa linha limite, citada pela autora, entre a loucura e a simpatia.
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Adoro as manhãs!
Sei que muita gente não entende, por quê, podendo dormir até um pouco mais tarde, fico triste ao acordar depois das 8:30 em um sábado ou domingo, já que, geralmente, não trabalho nesses dias.
Acordei hoje as 7:45. E, nessa época de verão, não é incomum acordar antes das 7:00. Naturalmente, sem relógios. Que se não fosse assim, já não seria mais prazer, mas disciplina e obrigação.
Acontece que acho as manhãs renovadoras. Elas são límpidas e claras. Mesmo quando amanhece chovendo, pode-se sentir que o ar foi renovado. Respira-se melhor.
Sei que a maioria das pessoas não sentem assim, pois apresentam ciclos do tipo vespertino (li, ou assisti algo sobre isso em algum lugar). São pessoas capazes de ir noite adentro estudando ou trabalhando, com bom rendimento, mas, quase sempre, demoram para "acordar" realmente pela manhã, mesmo que não tenham virado noites. É apenas seu organismo que funciona melhor assim. Essas pessoas, geralmente, valorizam a possibilidade de poder dormir até bem tarde nos dias em que podem. E não há nada de errado com isso, apenas é sua maneira melhor de funcionamento.
Apenas lamento um pouco não poder compartilhar com ninguém essa impressão gostosa de contentamento que as manhãs me trazem. Pois, fazendo parte de um grupo menor, sou do tipo matutino, e aprecio acordar cedo (sem exageros ou agressões à minha natureza). Também, me é bastante difícil executar trabalhos e estudos até tarde da noite, preferível descansar um pouco e acordar mais cedo.
Hoje, estou realmente escrevendo em forma de diário. É que acordei assim, com essa sensação gostosa, do frescor da manhã. E achei que ela merecia essa homenagem. Especialmente porque, quase sempre é ela, a manhã, que me traz todas as idéias que tenho sobre tudo o que preciso. Desde possíveis alternativas para temas que preciso ajudar a desenvolver no trabalho, até os assuntos que gostaria de tratar com pessoas que sequer sei quem são, mas com quem gostaria de trocar idéias, aqui, com VOCÊ.
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Quer me dar um presente de Natal?




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http://livroseafins.com/wp-content/uploads/2008/12/lili-lite-reding-light1.jpg


Nessa época de fim-de-ano podemos perceber claramente que o tempo não é algo invariável. Que sua velocidade é diretamente proporcional à quantidade de coisas que ainda temos para fazer até o fim do ano. Velocidade essa que é um somatório de tudo o que ficou pendente durante o ano (e provavelmente permanecerá, mas insistiremos em pensar que podemos tudo) e, das festividades que antecedem a chegada de mais um ano no qual ancoramos, mais uma vez, nossas ilusórias esperanças de resolver todos os nossos propósitos e metas inalcansáveis, de maneira metódica e rítmica, com velocidade uniforme mas constante. De modo que, já em novembro, teríamos apenas de nos preocupar em colher os frutos para apenas festejar calmamente, e lentemente, o dezembro.
Mas, a realidade é sempre o malabarismo do término das tarefas inacabáveis que tomaram todo o ano, e milagrosamente, ou porque "o que não tem remédio remediado está", aparentam estar finalizadas!
Ano que vem se percebem (e corrigem) as falhas.
O malabarismo de encontrar datas para encaixar as festas da família, do trabalho, do grupo de amigos, do grupo "daquele curso", dos melhores amigos que agora moram um no Tibet, outro na França e outro no interior de... Como é que era mesmo o nome?
O malabarismo de encontrar presentes criativos, interessantes, não-repetidos, que caibam no orçamento (já que são muitos!) e que cada pessoa vá gostar.
Para facilitar para os meus amigos, coloquei acima, algumas fotografias de presentes que eu adoraria ganhar, as quais localizei no blog do Alessandro, Livros e Afins, que talvez não saiba mas tem me ajudado muito com seus blogs. Agradeço sinceramente. Para quem me conhece, tudo a ver com minhas preferências, pois tenho livros por todos os cantos em minha casa. Além disso, para simplificar ainda mais, e obviamente diminuir os custos, pensando nos recursos de cada um, também há como excelente opção os próprios livros, e mesmo marcadores de páginas.
Quando se trata de presentear, o mais importante é quanto a pessoa está dando dela mesma com o presente.
Alguns dos presentes mais valiosos que já recebi são marcadores de páginas, que meus filhos desenharam para mim com todo o carinho que as crianças são capazes de expressar com suas doações artísticas a quem amam.
Precisamos nos esforçar, correr, fazer, comprar, e lembrar de tudo. Mas não deixar esquecido no meio de tudo isso a parte mais importante:
É Natal!!!
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Raiva!

Acredito que todas as emoções que sentimos devem ter sua finalidade na construção do nosso ser, nós é que temos que encontrar maneiras de utilizá-las melhor.

Sem dúvida não é fácil.

Quanto a vocês não sei, mas uma coisa vista como negativa e que eu descobri poder usar em meu benefício é a raiva.

Descobri isso em um momento particularmente importante da minha vida, poucos dias antes da minha defesa de dissertação. Nessa época, problemas emocionais comuns à vida de todas as pessoas, me levaram a cultivar uma profunda raiva.

Imaginei que isso iria causar o estrago final naquele momento que há mais de dois anos eu vinha temendo ter de enfrentar.Tímida, temerosa do mundo que costumava ser, me parecia que seria um dos piores momentos de exposição pública a que eu estaria sujeita na vida.

Porém, envolvida pela raiva que vinha sentindo nos últimos dias, resultante de motivos que não tinham relação nenhuma com meu mestrado ou a defesa da dissertação, no momento da exposição do trabalho, pela primeira vez me questionei daquela maneira à que já me referi aqui em EU sou também outra e VOCÊ? - Que vá a M....

Isso me encheu de força, a certeza de que nada poderia realmente me atingir mortalmente. Então, respirei fundo, pensei de novo: - Que vá a m*rda! E fiz minha apresentação como se fosse outra pessoa, e não aquela apavorada a quem eu estava habituada.

MA-RA-VI-LHO-SO!!!!

Como eu previa, foi um momento emocional extremamente importante na minha vida. Aquilo que eu esperava que expressaria o auge do que até então vinha sentindo do habitual pavor das pessoas, da exposição e do julgamento público, transformou-se no marco inicial dessa lenta transformação que estou feliz em sentir ocorrer em mim.

Já passou um tempo bem considerável, e uma mulher nunca gosta muito de citar períodos de tempo, mas continuo a olhar para muitas coisas que me intimidam e me questionar daquela mesma maneira.

Minha mãe jamais aprovaria, nem mentalmente, como faço, mas continuo a responder ao questionamento com a mesma frase que pareceu me libertar na primeira vez que me dei permissão para usá-la:

- QUE VÁ A M*RDA!!!!!!
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Minha gata olhou a mariposa voando e queria degustar aquele petisco.
Quando ela veio sobrevoar meu café da manhã, dei-lhe um tapa e ela foi parar no chão
Ficou lá caminhando, como se não tivesse outra coisa para fazer e a cerâmica fria fosse muito interessante.
A gata continuou a olhar para o alto, ainda que eu lhe apontasse o chão, na esperança que ela comesse aquele ser que me era incoveniente. Mas ela rapidamente me fazia a vontade de "dona" e voltava a olhar para o alto, à procura do petisco voador. Não percebia que a refeição caminhava poucos metros a sua frente, despreocupada, em seu nível inferior de consciência, aparentemente ignorante das intenções felinas.
Fazemos a mesma coisa, focamos aquilo que desejamos, sequer enxergamos, ao longe, sem perceber a, frequentemente, generosa realidade caminhando a poucos metros dos nossos narizes insatisfeitos com a "vida cruel"
Queremos sempre o que ainda não temos. Quando o temos, já é necessário uma outra coisa.
Aspiramos pela felicidade. Mas, acreditamos precisar para complementá-la, de segurança, dinheiro, posses básicas e supérfluas em diversos níveis, mesmo que para isso tenhamos de ser um pouquinho menos felizes, realizando tarefas de que não gostamos, convivendo com pessoas e situações que não nos agradam. Aceitando para isso as exigências do stress e os excessos cometidos contra a saúde.
Ontem, escrevi sobre as solicitações que a vida nos faz para que reflitamos sobre certos assuntos. Comentei que podia estar forçando a situação a ser vista, procurando insistentemente as evidências, e assim as encontrando, pois as queria ver.
Eis a situação a que me referia!
Se a caça insensata da gata tivesse sido em horário posterior ao outro episódio do dia que me fez reuní-los sob a expressão "que coincidência!", poderia atribuir tudo à influência do segundo evento do dia.
Mas, a caça foi logo de manhã cedo, e, à noite, li sobre essas mesmas impressões que tive pela manhã, porém escritas de uma maneira muito mais clara e objetiva no texto Em busca da Estabilidade, do Dr. Alessandro Loiola.
Acho que dessa eu me safei de ter criado a situação, pois se tivesse lido o texto primeiro, sem dúvida enxergaria seus reflexos nas atitudes da gata, mas foi em ordem inversa...
O que devo pensar?
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Há tempos tenho observado, que existem dias que certas ocorrências parecem serem colocadas sob nossos olhos parem serem vistas e analisadas, e elas nos são oferecidas por meio daquilo que costumamos chamar coincidências.
Situações como, por exemplo, sonhar com uma em pessoa que há muito tempo nem pensávamos, por perda de contato ou pouca intimidade,e encontrá-la no mesmo dia caminhando pela rua, ou vir a saber algo interessante sobre tal pessoa.
A coincidência, que me fez escrever sobre esse assunto hoje, fica para outro dia. Me interessa hoje as questões da mística e do pensamento.
Talvez eu tenha por demais o que se chama de "crença no místico", e não vou nem confirmar nem negar essa possibilidade. Mas a verdade é que já se tornou habitual na minha vida a ocorrência de acontecimentos que se somam, solicitando uma atenção especial sobre um determinado tema. Portanto, efeito místico ou estatístico, já não me surpreende mais.
Ainda existe a possibilidade de algo em que acredito profundamente: aquilo que se procura, quase sempre se acha. Então, seria apenas uma questão de focar uma idéia e ficar procurando evidências para corroborar o fato de que a idéia está "me perseguindo".
Muito boa possibilidade!
Com toda a imaginação que acredito ter, poderia mesmo ser capaz de "criar" minhas próprias situações, me enganando, mas sem deixar de, com isso, fazer uma solicitação de esforço ao meu raciocínio, ou, ao menos, me divertir com meus próprios pensamentos e observações.
O certo é que sinto como se o mundo me cobrasse impressões sobre o que ele tem a mostrar, e eu geralmente não me intimido em pensar. Desde o pensamento absurdo ou cômico (amo as coisas que fazem rir), até o que procura ser analítico e preciso.
Diz-se que isso faz muito bem ao cérebro, exercitando-o através do aumento das conexões cerebrais.
Pensar, pensar, pensar!!!!
Acreditem, pode ser divertido e até viciar. E independentemente do que se diga, está ao alcance de todos.
Todos mesmo!
Se alguns tentam fazer crer que seja diferente, que apenas certas pessoas são feitas para pensar, na certa, existe interesse de algum tipo, em manter essa idéia.
Pois pensar não tem regras nem leis, e não acredito poder fazer mal a ninguém, exceto à própria pessoa que pensa, dependendo da natureza daquilo que escolheu para preencher sua "massa cinzenta".
Pensemos!
Nem que seja dessa maneira desabalada e quase sem sentido. Não podemos é deixar que morra em nós a criatividade, imaginação e a "loucurinha" que nos faz únicos, passando a a ser apenas a sombra de nós mesmos.
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Quando os homens conseguem se comunicar com o feminino, e como isso é encantador, sedutor e lisonjeiro. - Acho que muitos deles nem sabem disso!



O texto, Ele não tem medo de mim - para homens, a que me referi no último post, usei para enviar a um amigo (poderia ser mais, se ele quisesse), para explicar algo que já havia tentado dizer antes e acredito não ter sido bem compreendida.
Os homens, às vezes ignoram as próprias habilidades, provavelmente, nós mulheres, também.
Se alguém estiver a fim de me contar alguma que eu tenha, fique à vontade.
Literalmente, me apropriei, da clareza, e na minha opinião, acerto, com que nosso amigo Gitti escreve sobre o universo feminino, e simplesmente enviei o post. Copiado mesmo, eu confesso!
Perdão Gitti!!!!
Fazia parte das minhas intenções, que o meu amigo não tivesse nem a opção de clicar para ir até o post. Que ele o tivesse ali, “grudado” no que eu havia acabado de escrever, para haver chance de, ao menos, passar os olhos.
Fiz isso, porque, não sei como os homens conseguem, quando por qualquer motivo julgam não estar interessados em algum assunto, ou o humor não muito bom os faz pensar que não estão, sequer a curiosidade consegue salvá-los da birra, com que encerram a questão sem a menor chance de apelação.
Tenho pensado muito em nossas diferenças (homens e mulheres), e se isso é o motivo de nossos relacionamentos não irem adiante.
Surgem então, determinadas palavras em minha cabeça, ou outras com sentidos aproximados a elas.
Enquanto nós mulheres percebo sermos com mais freqüência, associadas à inquietação e à angustia, os homens quase sempre o são à frieza e à prepotência.
Mas isso é o que se enxerga, dependendo do ponto de vista de que se olha. Pois, nos relacionamentos amorosos, e acredito que em quase toda situação de relações humanas, o que parece ser uma lei muito válida é uma lei da Física.
Me refiro mesmo àquela Física que estuda a natureza, a matéria, a energia e a inter-relação entre tudo isso.
Uma lei que diz, que os eventos observados, dependem do ponto de vista do observador, ou seja, aquela questão do referencial.
Pois então, se os envolvidos (ou apenas um deles) estão dispostos a enxergar as situações em que se envolvem de uma ótica previamente ruim, o que vão enxergar dificilmente será bom.
Então, escrevi: mulheres inquietude, angústia; homens, frieza, prepotência.
Acredito que pode-se mudar o ponto de vista, digamos masculino, e enxergar o entusiasmo e a alegria, naquela: “mulherzinha desgraçada que me azucrina a vida com sua angústia e inquietude”.
E esse é o mesmo homem capaz de interromper uma crise de insegurança, manifesta através de angustia e ansiedade, nos fazendo rir. Desviando nossa atenção e gentilmente, mas firmemente, nos mostrando que não existem motivos reais para essas nossas freqüentes crises (talvez não acreditemos completamente, mas, naquele momento,qual vai ser a importância diante de tanto empenho e encanto?).
Esse é o homem que em um ponto de vista pode ser qualificado de frio e prepotente, e talvez o seja mesmo, assim como podem existir mulheres realmente insuportáveis, mas que olhado assim como tento enxergá-lo, eu diria que ele é seguro, auto-suficiente e muito compreensivo e interessado.
Dá pra reclamar quando eles são gentilmente objetivos assim com a gente, mulheres?
Eu não reclamo! Quero mais é um cara inteligente desses pra mim.
Um cara que sabe usar aquilo que reclamamos neles para nos apoiar, mostrarem carinho e ao mesmo tempo evitarem a mágoa que sentiríamos se fossemos simplesmente ignoradas. Porque eles, compreensivelmente, não nos entendem, assim como nós também não entendemos a eles.
Acho desperdício de tempo ficar tentando entender.
Somos muito diferentes.
Mas nos gostamos, e se usarmos nossas diferenças a favor e não contra, há chances de dar certo.
Que VOCÊ pensa disso?
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O direito feminino de flutuar:


Ontem vocês devem ter ficado com uma impressão errada de mim. Ou ficariam se soubessem do que estou falando.

Explico.

Me preparei para escrever uma coisa, coloquei músicas para tocar aleatoriamente enquanto escrevia, e, devido ao que a música resolveu me dizer, troquei completamente o tema do que pretendia escrever.

Não fiz essa troca porque o texto sobre a música me pareceu mais importante, ou melhor, ou tivesse qualquer motivo para ter direito à alguma espécie de prioridade. Apenas decidi escrever sobre “aquele” assunto “naquele” momento porque ele pareceu ser “o momento certo para aquele assunto”.

E isso ilustra muito bem um trecho do texto ma-ra-vi-lho-so do meu querido (eu o sinto assim, pois não posso deixar de ter afeto por esse cara que consegue ser um homem, especialista em desvendar o feminino) amigo (se ele me permite, pois não o conheço) Gitti . Justamente o texto que me dava a inspiração que não utilizei ontem, e que está aqui, me presenteando com ainda outra.

O trecho do post Ele não tem medo de mim - para homens, dizia que as mulheres a todo momento flutuam, não funcionam no âmbito racional verdade/mentira, mas no domínio emocional do “ora sim, ora não”.

O que eu fiz ao trocar o tema para o qual estava determinada a escrever, e para o qual ainda estou, foi me deixar levar pelo meu direito feminino de “flutuar”.

O tema, ainda não escrito, agora está cada vez mais forte e importante dentro de mim. Não pensem vocês que eu fiquei deixando-o em segundo plano. Acredito mais, que ele me é de tanta importância, que eu o estou “cultivando”. Estou dando um tempo para que ele cresça e desabroche em mim, tão eu o sinto importante.

Vamos ver o tipo de fruto que sai disso!


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Música e Emoção. Como reconhecer o verdadeiro Amor?


"Ne me Quitte Pas...."
Os sons me envolvem, enlevam, me extasiam.Tanto os sons que formam a música em si, instrumentais, voz, assim como a beleza da língua francesa. Não por ser essa língua específica, apesar de não negar minha inclinação maior por ela, mas cada língua tem uma beleza de sons particular que encanta os meus ouvidos, mesmo que eu somente saiba um pouco mesmo do nosso português.

Ainda, essa música em particular, gosto da versão cantada pela Nina Simone, com sua voz rouca e estrangeira para a língua francesa.

Não se trata para mim de uma questão de cultura, arte, ou qualquer outra coisa que possa ser medida, classificada ou de alguma maneira subordinada à opinião externa. Se trata apenas do que sinto, de como minha alma reage a estes estímulos.

A música é a arte que consegue me emocionar como nenhuma outra coisa ainda conseguiu.

Sempre penso que nunca me apaixonei de verdade, e que se um dia isso acontecer, eu o saberei se puder ser uma emoção maior do que aquela que a música é capaz de me causar.

Talvez não tenha nada a ver comparar uma coisa com a outra, mas se ainda busco um parâmetro de comparação, é certamente porque ele ainda se faz necessário. Portanto, não parece óbvio que se ainda busco enlevação e êxtase (coisas que encontro na música), em um amor, é porque não conheço O amor.

UAUUUU!!!!!! Como estou séria e sentimental hoje! Se não passasse as 24 horas do dia em minha própria companhia, poderia dizer da autora do texto: Essa mulher deve estar apaixonada!

O que VOCÊ acha?
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Nada a Declarar

Poucas pessoas na vida já conseguiram me deixar muda. Aqui está uma, e o porquê.

"Nada na vida deve se temido, somente compreendido. Agora é hora de compreender mais para temer menos". Marie Curie (Maria Sklodowska)- Cientista Polonesa



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Ciência X Religião. O que Deus tem a ver com isso?

Recém comecei a ler a matéria e tive de parar.
Sobre essa eu tenho uma opinião a dar,e já há muito tempo.
Interessante ver, que geralmente a questão seja trazida à tona pelo lado oposto do confronto. Porém,ultimamente, parece que também para o outro lado,tornou-se muito importante trazer o velho assunto à discussão usando apelos tão radicais à ponto de tornar semelhante a dupla opositora.
Em, Deus está Morto?, da Revista Galileu, lemos sobre a antiga disputa ciência/religião.
Sem dúvida, sempre estive mais pendente para o lado ciência, devido ter escolhido esse mundo para mim, e às muito mais óbvias evidências de danos maiores que benefícios (pelo menos do meu ponto de vista) causados pelo lado religião, mostradas ao longo da história.
Passado o tempo, convivendo com a ciência, e tendo também convivido com a religião, pois acredito profundamente na existência de Deus, as coisas foram mudando para mim.
Não!!! Não mudei "de lado", como sei que muitos esperam que seja a continuidade do que eu tenho a dizer.
Simplesmente porque acho que esses “lados” não existem, ou, no mínimo, não teriam porquê existirem.
O que acontece aqui, a meu ver, é o homem exercendo a sua grande capacidade de arranjar problema para si próprio. Uma por ficar pensando, julgando se preocupando demais, outra por sua prepotência e orgulho.
Como já disse acredito profundamente em Deus, em seu amor e em sua perfeição. E também acredito que sequer temos a capacidade de entender o que poderia estar contido dentro do que conceituamos como perfeição, quanto mais então entender a Deus. Então, por que nos preocuparmos em compreeender o que, nós mesmos, previamente já decidimos que não o podemos fazer?
Quem estaria autorizado a dizer (com ou sem “livros sagrados”, pois esses podem ser alterados à todo momento) que Deus quer isso ou aquilo?
E quanto ao que podemos ou não fazer com os conhecimentos que a ciência adquire à cada dia?
Parece-me que a questão também é simples e auto-explicativa: tudo o que pudermos fazer, nós o faremos, a lei humana permitindo ou não.
No meu entendimento, isso significa que, se Deus tem algum motivo para perder seu tempo com as mesmas preocupações que nós, suas supostas criaturas (mas que estão sempre invertendo a situação e enxergando Deus como uma espécie de humano sujeito às mesmas preocupações, já que só conhecemos o que temos), tudo o que pudermos encontrar (facilmente ou através da ciência), nos é de direito. Em outras palavras, e agora são os cientistas que vão querer me excomungar, Deus permite.
A ciência também deve perceber que a disputa sempre ocorre do homem com o homem, Deus nunca se manifestou nessa guerrinha pequena (do que seria o ponto de vista Dele). As religiões criam seus dogmas, regras, crenças e superstições; ou seja, o homem cria, pois o homem constrói as religiões e não Deus.
Assim como a ciência, muitas vezes, se crê capaz de resolver todos os mistérios do universo, com sua prepotência, mas ainda sequer pode dar garantias de que essas “mentes brilhantes” e seus códigos genéticos descendentes vão ter um local para moradia nos próximos séculos.
A maneira como vamos usar o que aprendemos e desenvolvemos, por mais que se discuta a suposta “opinião” de Deus, sempre vai ser a que quisermos, por mais leis, fiscalizações e penalizações que possam existir.
Resumindo: Tudo o que pode ser feito, será. Porque Deus permite. E se Deus permite, por que ficar criando conflitos sobre o assunto?
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Que vá à M...

Finalmente acho que vou parar com essa estorinha de só explicar como esse blog deve funcionar. Mas vai me dizer que já não me conhece “aos montes”, mesmo que eu esteja há muitos posts só nessa mesma remada?
Chata, chata, chata!
É verdade, nem eu me agüento.
Depois de tantos anos de timidez e tentando me esconder como se o mundo fosse capaz de me comer, fico profundamente surpresa comigo mesma em ter conseguido assumir essa minha atitude atual, que eu resumo em:
“Se eu fizer algo de errado ou me expuser, o pior que pode me acontecer é morrer. Ao analisar a presente situação, ela é capaz de me levar à morte?”
Como ainda não encontrei nenhum caso onde a resposta para a pergunta fosse: “sim, essa situação me expõe à morte”, ou ainda pior, “expõe alguém que eu amo a algum dano”, o meu próximo pensamento é o seguinte:
“- Que vá à m*rda, se não vou morrer por isso, que me importa a opinião dos outros?”
Sei que até o “estilo” entre a pergunta e sua resposta muda radicalmente, mas esse é o objetivo, me transformar em uma pessoa que na verdade eu não sou, ou não era, até começar a me treinar dessa maneira.
Perdi muito tempo me escondendo e me importando muito com o que as outras pessoas poderiam estar pensando (provavelmente elas tinham coisas melhores para fazer que se importar com a minha vida, ou de quem quer que fosse). Agora, preciso correr para construir essa mulher nova que eu quero ser.
Estou ainda bem no início, provavelmente vou experimentar e testar vários modelos de mim mesma que eu gostaria de utilizar, mas agora estou realmente existindo, ao me arriscar, tentar, expor e pedir a opinião e ajuda de

VOCÊ!
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Unindo o útil ao agradável

Voltando à questão honestidade, devo contar que a idéia inicial de criar um blog, era somente a comunicação com as pessoas, mas que, ao pesquisar sobre os aspectos de como fazer um blog, descobri que podia ganhar dinheiro com isso.
Lendo sobre o assunto, fiquei sabendo que, a conhecida blogueira DOOCE foi muito criticada por passar a ter rendimentos com seu blog, quando esse já fazia um grande sucesso. Parecia que todos haviam esquecido que ela, como todos nós, é apenas uma pessoa, e por mais fama e popularidade que tivesse alcançado, isso não a desobrigaria de necessitar se alimentar, vestir, morar e prover sua família, como acontece com a grande maioria das pessoas nesse mundo. Estavam condenando-a por ser “de verdade”? Foi o que pensei.
Pois, quando fiquei sabendo dessa possibilidade, achei que fazer uma coisa que eu estava “a fim” e ainda poder ganhar dinheiro por isso, era uma ótima idéia!
Na real: sou humana e tô quebrada!
Alguém vai dizer que consegue estar acima dessas coisas mundanas?
Cê tá mentindo pra mim ou pra você mesmo?
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Real ou Fictício. Importa?

Sempre tento ser o mais honesta possível nas coisas que digo, porém, acredito que ninguém consegue fazer isso completamente, pois até para nós mesmos conseguimos esconder a verdade.

Estou dizendo isso porque, apesar da minha busca pela honestidade, as histórias contadas não terão esclarecimento sobre serem reais, baseadas em fatos reais, ou criadas por mim, pois poderiam ser inconvenientes para seus protagonistas, quando esse fossem reais.

Assim, subentende-se que todas as histórias são de ficção, podendo ou não ser baseadas em fatos reais em maior ou menor grau, protagonizadas ou não por mim quando escritas em primeira pessoa, ou pelas personagens cujos nomes forem citados (quem seria bobo de escrever nomes reais?).

Mas, convenhamos, vocês acreditam que uma pessoinha do meu tipo ia ser capaz de contar uma história real sem fazer nenhuma modificaçãozinha? Sem acrescentar um salzinho aqui, um temperinho ali? Sem dar um nome mais bonito para aquela pessoa com uma história de vida linda e um nome dado por pais que pareciam ter recebido um inimigo como filho e expressado isso na escolha de um nome o mais esdrúxulo possível?

Eu não contaria com isso!

Ainda mais que acabo de declarar que luto para ser honesta comigo mesma!

Sendo assim, ela deixa de ser real, contando com uma boa dose do meu "tempero".

Bem, novamente tenho de apelar para que enxerguem as minhas boas intenções e não o fato óbvio de que sou apenas... HUMANA


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Aprendizado de hoje dessa Blogueira Amadora



Olha eu aqui de novo!
Hoje, fazendo algo que passei a aprovar muito: quebrar minhas próprias regras ou barreiras de qualquer espécie em nome do crescimento pessoal ou do meu trabalho.
Que regra estou quebrando?
Interrompendo a publicação de uma sequência de posts pré-programada, diariamente revisada e ampliada, para acrescentar um, que julguei indispensável devido a tudo que acredito virá a me acrescentar no futuro (espero que próximo).
Já andei comentando que estou entrando "de metida" nesse mundo dos blogs. Gosto demais de escrever e tenho muita vontade de expor o que penso e saber o que as pessoas possam querer compartilhar de suas próprias idéias.
Para dificultar minha vida, sou uma mera usuária do computador e seus benefícios, atualmente indispensáveis.
Minhas pretensões blogueiras têm me feito passar por ansiedades frente à esse recente dialeto universal composto por HTMLs, FEEDs, arquivos META (este, está me causando problema e eu nem fui apresentada à criatura!)...
Obviamente (para não perder meu estilo um tanto extravagante (?)), recorri à ajuda, mais que generosa, oferecida por muitos blogueiros veteranos, à esses que recém começam diariamente. Fiquei algumas semanas apenas estudando, e resolvi que se não iniciasse de uma vez, perderia a coragem.
A tarefa não parecia nada simples!
Um conselho que procurei seguir, foi escrever com antecedência e manter um estoque de postagens. E venho mantendo essa disciplina, sem muito esforço devido o prazer que está me proporcionando essa nova experiência.
Porém, o conselho que me pareceu o mais difícil a ser seguido foi o de escrever de maneira simples. Como me imaginar escrevendo sem todos aqueles elementos que parecem indispensáveis no meio do texto?
Mas não são, como ficou claro no texto excelente de um dos meus principais conselheiros, o Alessandro (tô fazendo o possível para que isso não fique com cara de "puxação de saco", sei que ele não gosta disso, nem eu) 10 dicas dos mestres para escrever melhor
MEU DEUS! COMO É DIFÍCIL SER SIMPLES!
E não é de hoje que eu sei que sou COMPLICADA.
Mais um motivo para ir adiante.
Aprender, sempre deve ser algo feito para nos estimular e não para nos intimidar.
E aqui, caro Alessandro, insisto no "sempre".
Espero que eu tenha conseguido aprender também Como criar links ? Como fazer para os links abrirem em uma nova janela ?, com o Edney Souza, que também adotei como conselheiro, dentre muitos que vão, certamente, ser citados nos meus textos, quando eu finalmente

APRENDER A FAZER ISSO!!
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PODEMOS ser aquilo que nos PERMITIRMOS, quando finalmente crescermos.

Ontem, devo ter enchido os miolos de algumas pessoas, então, guardei um pouquinho do que tinha a dizer para hoje.
Uma característica que tenho é essa obsessão em ser super-explicativa. Na tradução de muitos: chata que não consegue parar de falar sobre o mesmo assunto. Tudo bem, assumido! Chata ou não, o que não posso aceitar de mim mesma é ter deixado alguma dúvida sobre aquilo que quis dizer.
O problema, é que, já percebi, muitas vezes isso se volta contra mim. Explico tanto e esmiúço algum assunto, na esperança de ser o melhor entendida possível e acabo cansando o coitado que tem a tarefa de ouvir minha ânsia explicativa.
Mas, o que se pode fazer? Ao menos tenho a boa intenção de não deixar nada mal-entendido.
Feito esse LOOOONNNGOOOO adendo para explicação da minha obsessão explicativa, voltemos ao blog:
Faltou contar da minha intenção de publicar também alguns, do que chamo, “meus escritos”: contos, crônicas, etc, além das já citadas divagações do dia-a-dia.
Ainda não contei a vocês que tenho o costume de escrever. Se escrevo mal ou escrevo bem, isso não o sei. O que sei é que gosto muito de escrever.
Acredito que qualquer coisa que não cause prejuízo a nada nem a ninguém e faça pelo menos uma pessoa feliz (nesse caso, eu mesma), é uma coisa boa. Não necessita de “autoridades” que a qualifiquem como tal. Um outro modo de enxergar o assunto é tratado em Relevância para blogs explicada em menos de 140 caracteres
Dentre as muitas coisas que pensei em ser quando criança, uma, foi escritora. Também pensei em ser astrônoma, cantora, pianista, poliglota e, certamente, química.
Não, a química não foi uma escolha do acaso ou da conveniência da oferta de cursos, sempre quis saber o que formava o muuuiiito grande ou o muuuuiiito pequeno e como isso tudo funcionava. Como era uma questão de “ou”, achei que o muito pequeno estava mais ao meu alcance. Alcance físico mesmo, assim teria mais chance de interagir com meus objetos de estudo.
Escolhi então a química. Tive sorte, pois nunca fui uma pessoa muito voltada para as questões muito práticas da vida, só mais tarde soube que para ser astrônoma, o caminho era bem mais longo e não estava disponível para os meus recursos de aluna de escola pública.
Bem, mas eu falava era da literatura!
Sempre fui uma leitora ávida. Tudo o que aparecia eu lia, até porque os livros não eram muito disponíveis. Logo quis também escrever, e o primeiro dinheiro que ganhei com o meu próprio esforço foi em um concurso literário do município. Setenta... alguma coisa. Quem poderia lembrar da moeda corrente na época, depois de tantas que conhecemos?
Continuei sempre escrevendo alguma coisinha, e muitos, simplesmente joguei fora quando achei que tinha me tornado adulta e devia me despedir das “bobagens” da infância e adolescência.
Depois dessa longa fase de auto-engano, onde sempre me senti como se nunca saísse dos dezesseis, creio que talvez tenha então crescido, pois, me sentindo adulta entendi que não se pode estar certo de nada em momento algum. Compreendi, com esforço, que tudo que existe está em mutação. E isso é bom, não precisa ser assustador.
Voltei a escrever!

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