ARTEMIS

Bom dia!
Estou aqui, mais uma vez, disposta a entrar em luta com o computador!
Desde que assumi esse novo jogo/brinquedo/desafio/trabalheira danada, é mais ou menos assim que tenho me sentido.
É como estar na faculdade de novo!
Com a vantagem que posso escolher os horários, e temer menos os professores.
Comentando os dois itens de uma vez só: Por exemplo, a Nospheratt não viu problemas em me tutoriar as 3:00 da manhã. Ainda que eu seja uma anêmona em computação e ela, pareça ter um temperamento bastante forte.
Quanto ao temperamento forte, se ela algum dia ler isso, faço questão de acrescentar que é, do meu ponto de vista, um elogio, pois, geralmente, é um ingrediente que faz parte das pessoas de sucesso (diversos tipos de sucesso, não só profissional).
Quero aproveitar essa brechinha de assunto para defender algo que sempre insisti com meus alunos, quando ainda dava aulas (de química, para quem não sabe),tanto no ensino médio, quanto em faculdade.
Algo que ocorre com muita freqüência, são os estudantes se acovardarem diante apenas da menção das disciplinas de ciências e matemática. Química, física, matemática, têm como tradição serem intrinsecamente difíceis.
Sempre defendi que a dificuldade é uma coisa pessoal, e que, portanto, devemos tentar estar abertos não à ela, mas às nossas habilidades. Pois quando encaramos algo já com medo, é uma maneira de iniciar com uma dificuldade imposta pelo preconceito, pela mera tradição e fama de “más”, das disciplinas, no assunto que trato.
Estudei química, fiz mestrado e doutorado nessa área. Amo a ciência. Acho fascinante aprender minuciosamente como a natureza, em sua forma mais básica (e também mais complexa) funciona, e poder manipular isso.
Muitas pessoas acham isso “coisa de loucos”, devido à dificuldade. E não direi que foi fácil. Mas também não acredito que poderia me imaginar achando diversas outras áreas fáceis para mim e enfrentando-as. Muitas me causam arrepios. Exatamente, por ser a dificuldade uma coisa pessoal.
Admito que matemática e ciências são, geralmente, as áreas onde as pessoas encontram maiores problemas, e eu nem sei exatamente o porquê, pois saber isso não é da minha competência nem me é muito fácil. Mas tenho uma amiga, também pós-graduada em química, que contava ter pesadelos com as aulas de artes da irmã, pois seu pior dilema era desenhar os modelos de moléculas, quanto mais aplicar toda aquela subjetividade à que a irmã se referia entusiasmada com sua habilidade (e facilidade, por mais que lhe causasse trabalho).
Quanto à mim, estou aqui, dando minha cara à tapa.
Escrevendo, talvez mal, não sei ao certo. Mas sei que gosto, e não vou me privar disso pelo medo.
Computando? Aqui piorou! Sequer sei nomear o que faço quando estou operando o computador e me atrevendo a escrever um blog. Minha ambição original (somente um livrinho, de papel mesmo) teve de seguir o mesmo compasso do mundo entorno (por mais que eu, pessoalmente, não o consiga fazer), e de alguma maneira tenho de me meter nesse mundo de WEB, blogs, HTML, XML, e outros desses códigos ainda secretos.
Por enquanto...
Ainda tenho uns bons 40 anos de vida pela frente, e muuuiita paciência e vontade de aprender.


P.S. para a figura: Tenho me perguntado se outras pessoas enxergam o mesmo que eu nas figuras que coloco aqui. Nessa, em particular, quero acrescentar, que não só as meninas estão sendo apoiadas ao que chamo "enfrentamento", do que quer que seja.
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