ARTEMIS

















Essa vai com dedicatória:
Com carinho e agradecimentos pela inspiração no assunto principal, para minha querida amiga ANNE

A Anne é uma garota que tem um dos rostos mais bonitos que já conheci, sempre falo isso a ela quando conversamos no MSN.
Outro dia, disse a ela que queria que me enviasse uma fotografia com autógrafo e dedicatória de Roma ou Paris, quando fosse uma modelo fotográfica famosa.
Pois não é que a danadinha da menina conseguiu inverter a situação, e quando lhe falei que escreveria sobre ela, e uma modificação lingüística do qual acredito que ela possa requerer créditos, disse que queria uma dedicatória.
Pois bem, está aí sua dedicatória Anne.
Estivemos trabalhando juntas um dia desses, e duas mulheres, mesmo bastante atarefadas, dificilmente ficam sem conversa. A não ser que estejam muito cansadas, tenham uma briga séria (não sendo muito séria, não é motivo suficiente para tolerar o silêncio), ou estejam com cólicas (ainda assim as cólicas e dores de cabeça dão um bom assunto). Nessa conversa, era freqüente que ela utilizasse a palavra “coisa”. Aquela “coisa” para medir isso..., aquela “coisa” que se faz no cabelo..., aquela “coisa” que se sente quando...
Até que chegou ao ponto de dizer que precisávamos agora “coisear” ... para acabar o procedimento que estávamos fazendo. Ela mesma riu da frase, mas logo se defendeu, e não pude deixar de lhe dar razão, pois foi muito boa em seus argumentos.
Disse que coisa era uma palavra muito útil, pois se referia a tudo, era muito abrangente, portanto seria justo que houvesse um verbo associado a uma palavra de tamanha utilidade e abrangência.
Rimos juntas e começamos a fazer planos. Fazer um abaixo assinado para legalizar a triste situação do verbo “coisear”, ver se podiam ser criados Projetos de Lei para esse tipo de coisa (olha ela aí!), afinal, são criados tantos tão variados e criativos.
Enfim, pensamos em entrar em contato com algum lingüista, para propor uma reforma na língua portuguesa, para que pudéssemos encaixar o verbo “coisear” como elemento legítimo da língua.
Infelizmente, nenhuma de nós duas conhece um lingüista.
Que coisa!
0 Responses

Postar um comentário

Pesquisa personalizada